O cirurgião Rodrigo Segalote, Chefe de Serviço da Cirurgia Cardiovascular do INC, é um dos autores de um artigo publicado na respeitada revista científica Plos One.
O artigo, intitulado Mortality risk prediction in high-risk patients undergoing coronary artery bypass grafting: Are traditional risk scores accurate? (Predição do risco de mortalidade em pacientes de alto risco submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio: os escores de risco tradicionais são precisos?), detalha os resultados de um estudo sobre escores de risco capitaneado pelo InCor com parceria do Serviço de Cirurgia do INC, outros cinco centros no Brasil e um na China.
O escore de risco é um indicador que mede o nível de risco de morte e complicações em pacientes submetidos a cirurgias cardiovasculares.
"O estudo tenta responder uma lacuna na avaliação de risco cirúrgico e predição de mortalidade nos pacientes considerados de alto risco", conta o Dr. Segalote.
"Nós dispomos de dois escores de risco, o STS score e o EuroScore 2. Ambos deixam a desejar quando avaliamos pacientes de alto risco cirúrgico. Com isso, o Instituto do Coração da USP idealizou um escore de risco para pacientes de alto risco, denominado HiriScore, e o trabalho consiste na comparação de desempenho do HiriScore em relação aos outros dois escores nos pacientes de alto risco", explica.
Segundo ele, o estudo mostrou que o HiriScore desenvolvido no Brasil teve um desempenho melhor em predizer mortalidade em pacientes de alto risco do que o STS e o EuroScore.
Esse resultado, diz o Dr. Segalote, abre espaço para que outros estudos envolvendo o HiriScore sejam desenvolvidos e que o indicador possa ser usado para determinar de maneira mais precisa e eficiente o nível de mortalidade em pacientes a serem submetidos a cirurgias cardíacas.
Publicado em: 05/04/2022.
Elaborado por: Área de Comunicação INC
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